16.12.13

Rabiscos: Alma de tinta


Qual é mesmo o motivo de escrever? Sinceramente eu não sei, mas cara isso me faz bem.. Escrever tira um peso do meu ombro do qual eu sei que ninguém além de mim mesma consegue tirar, quando estou triste sei exatamente onde descarregar tudo o que estou sentindo, coloco tudo para fora, descarrego tudo nas palavras, transformo minha dor e tristeza em frases e textos. Confesso, os meus textos mais bonitos são aqueles que faço quando meu coração está partido. 
Escrevo porque não costumo me expressar com ninguém, você não irá me ver choramingando por ai em um ombro amigo ou até chorando sozinha em um canto qualquer. Depois de tanto escrever percebi que posso comparar escrever com chorar, pois quando choramos estamos tentando colocar para fora algum sentimento que está nos sufocando, seja bom ou ruim. 
Ta aí, chorar e escrever, a combinação perfeita com a mesma função.
Cada um escolhe a maneira que se identifica mais, eu particularmente prefiro escrever. 
Escrever vai além do que se pode imaginar, escrever é viciante. Escrever é como uma droga, daquelas mais poderosas, mais é uma droga que me faz bem. 
É uma sede incontrolável, quanto mais se escreve mais se quer escrever, acho que é assim com todos que um dia já experimentaram. 
 Escrever é desabafar com aqueles que tem todo o tempo do mundo para me ouvir: meu caderno e minha caneta. É  fazer meus sentimentos se tornarem poesia, é soprar todas as palavras que minha alma já não pode mais guardar. 
 Pode ser que eu ache por ai alguém que escreva melhor, com sentimentos em forma de poesia melhores do que os meus, alguém mais estudado que da um verdadeiro show no seu vocabulário e escrita. Mas quem se importa? Escrever é a minha paixão, não me importo em encontrar alguém por ai que diga que os meus textos não são bons, escrevo pra limpar a minha alma, sou apenas um rascunho de escritor, essa é a minha maneira de desabafar, ou melhor, desabar. 
Enquanto escrever me fizer bem eu continuarei aqui, escrevendo com as minhas palavras singelas, com meus textos confuso, que demostram exatamente como são os meus sentimentos, sem começo meio ou fim.

 Gabs Campos




                                                                                                            
                                                                              




1 comentários:

Gabriela é paulistana, tem 17 anos e é uma libriana ao pé da letra. É viciada em tecnologia - está sempre conectada- e sonha em trabalhar com jornalismo de moda. É extremamente curiosa, gosta sempre de descobrir coisas novas. É uma blogueira de primeira viagem. "Tenho em mim todos os sonhos do mundo".

 
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